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Nova Escala de Coma de Glasgow 2015

  • Prof. Walber Frazão Jr.
  • 15 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

ESCALA DE COMA DE GLASGOW ONTEM E HOJE



Introdução


Glasgow Coma Scale (GCS), conhecida em português como Escala de Coma de Glasgow, é uma escala neurológica que inicialmente fora desenvolvida para ser utilizada como um facilitador, ou melhor, instrumento de pesquisa para estudar o nível de consciência de pacientes com trauma craniano grave e, de forma incisiva, mensurar a função em pacientes comatosos, dificuldade da definição da extensão da lesão cerebral.

Foi publicada oficialmente em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, professores de neurologia na University of Glasgow, na revista Lancet, como uma forma de se avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma. Jennett comentou que a escala foi adotada para melhorar a comunicação entre os profissionais, fornecendo uma linguagem comum para informar os achados neurológicos baseados em informações obtidas à beira do leito. Em 2015 saiu uma nova publicação oficial sobre a utilização da escala.


Mensuração


A escala compreende três testes com valor mínimo de um e a soma dos valores dos três testes será de no mínimo três e no máximo quinze:

  • Respostas de abertura ocular – atribuídos valores de um a quatro

  • Fala (Resposta Verbal) – atribuídos valores de um a cinco

  • Capacidade motora (Resposta Motora) – atribuídos valores de um a seis

Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.


Abertura ocular (existe quatro níveis):


4 Olhos se abrem espontaneamente

3 Olhos se abrem ao comando verbal (Não confundir com o despertar de uma pessoa adormecida; se assim for, marque 4, se não, 3.)

2 Olhos se abrem por estímulo doloroso (por exemplo: realiza-se estímulo doloroso com uma caneta, pressionando a unha e leito ungueal do polegar da mão sem déficit conhecido, durante 10 segundos)

1 Olhos não se abrem (ausente)



Resposta verbal (existe 5 níveis):


5 Orientado (O paciente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas sobre seu nome e idade, onde está e porquê, a data etc)

4 Confuso. (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e confusão)

3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional)

2 Sons ininteligíveis. (Gemendo, grunido, sem articular palavras)

1 Ausente


Resposta motora (existe 6 níveis):


6 Obedece ordens verbais (o paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado. Ex. Mostrar a língua)

5 Localiza estímulo doloroso (após realizar estímulo doloroso na região do trapézio, se não for contraindicado, ou no arco da órbita superior, durante 10 segundos)

4 Retirada inespecífica à dor (o paciente não localiza o estímulo, mas realiza algum movimento ou demonstra que sente dor, porém não a localiza)

3 Padrão flexor à dor (responde a dor com postura de decorticação)

2 Padrão extensor à dor (responde a dor com postura de descerebração)

1 Sem resposta motora (sem nenhuma resposta à dor)


Interpretação


Pontuação total: de 3 a 15


3 - 4 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)

5- 7 = Coma intermediário;

11 = Coma superficial;

15 = Normalidade.


• Classificação do trauma craniencefálico (ATLS, 2012) o 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) o 9-12 = Moderado; o 13-15 = Leve.


Referências:

http://conceito.de/escala-de-glasgow

http://www.riscobiologico.org/lista/20110823.pdf

http://www.glasgowcomascale.org/

 
 
 

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